Quem mora ou
passa pelas grandes cidades, já se acostumou a conviver com os catadores de
papelão e seus carros gigantes rodando pelas ruas. Pois, quem nunca teve que
desviar de um desses enquanto dirigia ou era passageiro?
Geralmente, com
suas carroças feitas de carcaça de geladeira ou madeira tosca, essas pessoas
muitas vezes sustentam uma família inteira com essa atividade, e se por um lado
são mal vistas por atrapalharem o trânsito e causarem poluição visual à cidade,
por outro lado são essas pessoas que recolhem toneladas de lixo que tiramos de
nossas casas e jogamos em nossas ruas.
O trabalho dos
carroceiros contribui com a despoluição da cidade, pois dá-se o destino correto
a alguns materiais e ameniza possíveis enchentes que possam ocorrer por causa desse
lixo, apesar de infelizmente ainda ser comum vermos pneus e garrafas pet
boiando pelos córregos.
Todo esse
material depois de recolhido geralmente é vendido para os chamados ferros
velhos, que posteriormente encaminham para empresas de reciclagem ou
cooperativas. Todo esse processo colabora diretamente com a preservação do meio
ambiente e também com a geração de emprego e renda.
Em um ferro
velho de médio porte, em média, são depositados aproximadamente 7.000 kg de
ferro, 10.000 kg de papel, 200 kg de alumínio e 100 kg de cobre por mês, esse último
sendo o de maior valor comercial.
Muito
importante lembrar que temos também o lixo eletrônico, são toneladas de
monitores, impressoras, teclados e celulares que ficam ultrapassados e são
substituídos com uma rapidez surpreendente. É importante saber que metais
pesados como o mercúrio, o cádmio e o chumbo estão presentes nesses equipamentos
e podem causar grandes danos ao meio ambiente e ao homem se descartados
incorretamente.
Um carroceiro
trabalhando de segunda a sábado, pode ganhar até um salário mínimo por mês,
sendo esse o único recurso que irá dispor para se sustentar. Tenho um exemplo bem
próximo a mim, um senhor sem estudos, que recolhe os recicláveis do bairro para
com isso propiciar ao filho um futuro melhor que o dele, pois com essa renda
ele paga os estudos do filho.
Vale lembrar
também que, apesar de serem sim um tipo de agentes ambientais práticos, contribuindo
com a coleta de materiais recicláveis, o aumento de pessoas nessa atividade
está diretamente ligado ao desemprego e a crise pela qual passa o país.
Tenhamos fé então,
que um dia uma atividade como essa seja apenas uma opção de trabalho para
algumas pessoas, e não a única saída para algumas famílias não passarem
necessidades.
E como se diz nos
dias atuais, #fica a dica, façamos pelo menos nossa parte dentro de casa, a
separação do lixo orgânico do reciclável.
Obrigado pela
leitura!
GOSTEI PROF EXATAMENTE ISSO
ResponderExcluirMuito top
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