O biólogo
russo Dimitri Ivanowsky foi quem descobriu, estudando doenças nas folhas de
fumo em 1892, um novo agente infeccioso. Era um vírus.
Os vírus são
seres que não possuem estrutura celular e, por isso, a maioria dos pesquisadores
nem os considera um ser vivo e sim um simples parasita, visto que fora da
célula hospedeira eles não manifestam nenhuma atividade: não crescem, não
fabricam substâncias e também não reagem a estímulos.
Um vírus seqüestra o mecanismo celular do seu hospedeiro para criar mais partículas de vírus e assim completar o seu ciclo de vida, por isso, pode ser considerado “um pirata celular”.
Os vírus
precisam se acoplar a uma célula, penetrar e, em seguida, liberar seu DNA
dentro dessa célula, simplesmente aguardando que ela faça todo o trabalho de
reprodução de novos vírus.
Entretanto, o
problema é que essa célula dominada é alterada e geralmente morre, liberando
assim muitos outros vírus, só aumentando a infecção.
Existem
também os bacteriófagos, vírus estes que infectam bactérias e, como nos outros
casos, também injetam seu DNA. Mas, como os genes da bactéria não diferenciam
os genes invasores dos seus próprios, ela os reproduz e, em seguida, por meio
de um processo chamado “lise”, que é a destruição da parede bacteriana, são
liberados centenas de novos vírus que podem reiniciar o processo.
Um único
vírus é capaz de em apenas 20 minutos originar centenas de novos vírus.
Eles podem
ser encontrados em variadas formas: oval, esférica, poliédrica e a forma de
bastonete.
O mais
conhecido por nós é o vírus da gripe, que geralmente ataca as células das vias
respiratórias, e o principal motivo de quase todo ano esse vírus nos
contaminar, é que ele tem a capacidade de mutar, ou seja, ele pode sofrer
mudanças genéticas que nosso organismo desconhece quando é atacado. Então,
alguns dias se passarão até que nosso organismo produza os anticorpos
necessários para combatê-lo.
O sintoma
comum a todas as infecções virais é a febre, mas a febre ocorre por um bom
motivo! É o combate do nosso corpo ao agente infeccioso que está acontecendo,
pois o aumento da temperatura corporal também ajuda a eliminar muitos dos vírus
presentes.
Além da
febre, a dor de garganta, a fadiga, a perda de apetite, os calafrios e a dor de
cabeça também são alguns sinais característicos de infecções virais. Além
disso, existem muitos outros exemplos de vírus que fazem parte do nosso
cotidiano, como o vírus da poliomielite, o vírus da rubéola, o vírus do
sarampo, o da catapora e o HIV, entre outros.
Muitas doenças
causadas por vírus podem ser evitadas com uma simples vacina, portanto, temos
que ficar atentos com as datas de vacinação, principalmente com as crianças,
porque caso ocorra uma contaminação, só restará utilizar algum medicamento para
aliviar os sintomas e torcer para que os anticorpos ajam com rapidez no
organismo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário