sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A esperta anta!


A anta (Tapirus terrestris) é um animal brasileiro e que apesar de muitas vezes ser associado à falta de inteligência é considerado um dos mamíferos mais inteligentes que existem.

Um exemplo da inteligência da anta está em sua automedicação, ou seja, de acordo com a enfermidade em que este animal se encontra, ele sabe exatamente que tipo de planta deve ser ingerida para resolver o problema, podendo ser desde um mal estar ou uma grave infecção.

A anta se alimenta de vegetais e também de algumas frutas, sendo assim ela é uma ótima dispersora de sementes.

Esse animal vive cerca de 30 anos e pode pesar até 200 quilos. Mede em média 1 m de altura e 2 m de comprimento e pode ser encontrado nas regiões do Rio grande do sul, Paraguai, chegando até o nordeste da Colômbia.

Quanto aos filhotes, nasce um por gestação após 13 meses e sempre com listas brancas em seu corpo, isso para facilitar na camuflagem, mas essas listas vão desaparecendo a medida o animal cresce.

 A anta é também um animal extremamente forte, podendo quebrar galhos e arbustos, abrindo assim uma trilha em meio á mata. Outro sinal de inteligência é que ela sempre utiliza o mesmo caminho em meio à vegetação, nunca desviando.

Ela também é acostumada a se banhar na lama, isso porque sua pele é muito sensível e assim ela forma uma camada protetora do sol.

 É muito importante o papel da anta na cadeia alimentar, isso porque o predador natural da anta é ninguém mais que a onça pintada, um animal extremamente ameaçado de extinção.

Informações como estas são de pouca importância para algumas pessoas, mas, somente conhecendo o papel importante de cada animal na natureza é que podemos dar mais valor e conscientizar cada vez mais pessoas sobre a importância de preserva-los.  
 Ah... E se por um acaso pensar em chamar alguém de anta, lembre-se, isso é um elogio!!! rs

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PTERIDÓFITA. Você tem uma?



O nome pode soar meio estranho, mas saiba que se você tem uma samambaia em sua casa, então você tem uma pteridófita.

A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. Observe que as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno. 

Durante muito tempo em nosso planeta só existiram plantas que viviam nos oceanos, as pteridófitas foram as primeiras que conseguiram conquistar definitivamente o ambiente terrestre, e para viver em terra essas plantas tiveram que sofrer algumas modificações.

Elas desenvolveram estruturas que lhes permitiam viver nesse ambiente, tais como uma espécie de pele que a protegia de perder água e uma raiz, que além de fixa-la também possibilitou a retirada de nutrientes e água do solo.

As então plantas terrestres desenvolveram também vasos condutores de seiva e por isso são chamadas de plantas vasculares que hoje são divididas em dois grupos: As criptógamas e as fanerógamas.

As criptógamas são plantas que não produzem flores e nem sementes, como as algas, os musgos e as samambaias. Já as fanerógamas são as que produzem flores e sementes, como os pinheiros, as roseiras e os coqueiros.

A reprodução delas é feita através de esporos liberados pelos soros, que são aqueles pontos de cor marrom que ficam nas folhas em determinadas épocas do ano e que quando liberados se disseminam pelo vento vindo posteriormente a germinar.

As samambaias são plantas ornamentais de folhas viçosas e por necessitarem apenas de alguma luminosidade e não da exposição direta ao sol elas podem se desenvolver em meios úmidos e sombreados. É por isso que hoje elas são cultivadas não apenas em jardins, mas também no interior de muitas residências.

Como podemos ver as plantas levaram milhares de anos para se adaptar e assim poder viver na porção continental do planeta. Portanto, continuamos torcendo para que os seres humanos não as exterminem, afinal de contas elas moram aqui neste planeta muito antes de nós sonharmos em existir.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O verdadeiro tesouro



Se alguém pedisse para que citássemos algo que seja considerado muito valioso, provavelmente o que viria a nossa cabeça seria algo como petróleo ou pedras preciosas como diamantes ou ouro. Mas será que esses exemplos são realmente o que há de mais valioso na terra?

Do ponto de vista da existência de vida, a resposta é não. Podemos viver sem petróleo ou pedras preciosas, mas não pode haver vida sem água.

Veja, em função da superfície do nosso planeta ser formada de ¾ de agua, temos a falsa impressão de que esse é um elemento aparentemente infinito. Mas está ficando cada vez mais escasso e valioso tanto que em alguns casos a água é o pivô de conflitos internacionais.

O homem além de desperdiçar em grande escala, polui de maneira grotesca já que despeja toneladas de esgoto sem tratamento todos os dias nos rios.
Um outro exemplo são os enormes derramamentos de óleo que ocorrem com frequência nos oceanos, causando às vezes danos irreversíveis a natureza.

A água que chega às residências necessita de um longo tratamento e grande parte dela não é utilizada para o consumo. Pense na quantidade de água que é comprada por dia embalada em garrafas e galões, para imaginar o quanto as pessoas confiam na qualidade da água que sai das torneiras das casas.

Veja agora o porquê é rara a água própria para consumo no planeta:
97% da toda a agua existente é salgada, 2% encontra-se congelada nos polos, portanto apenas os 1% está localizada nos rios, lagos e lençóis freáticos subterrâneos, e podem vir a servir para consumo.

O tema é propício para o atual momento, visto a crise hídrica que se abate principalmente sobre a região sudeste do país.
Essa crise é apenas um dos muitos episódios na vergonha que é o abastecimento de água e, portanto o saneamento básico no Brasil.

As campanhas que estão em andamento para que todos economizem água são válidas, pois reeducam a população no que diz respeito ao modo como a utilizamos. Mas especialistas afirmam que a atual crise nada tem a ver com a falta de chuvas, pois há países em que a chuva é rara e a reutilização e captação são feitas há muito tempo pelo Estado e de forma exemplar.


As regiões afetadas no nosso país atravessarão essa crise hídrica, porém o ideal é que a lição seja aprendida, tanto por nós quanto pelos nossos governantes, para que atitudes mais sábias sejam tomadas e assim saibamos dar mais valor a esse verdadeiro tesouro que é a água. 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Conhecendo um pouco mais sobre os peixes



O nome comum peixes vem do latim, “pisces”, e são varias as espécies que vivem nos mais variados ambientes do nosso planeta. Eles podem ser encontrados tanto em água doce, salgada, quente ou fria, dos mares do equador até os pólos, e desde a superfície até 9.000 m de profundidade.

Para um peixe se ajustar em diferentes profundidades ele possui um órgão chamado bexiga natatória, que irá atuar como órgão hidrostático.
Em alguns peixes a bexiga natatória pode ser utilizada para auxiliar na respiração e servir também para emitir sons que podem ser utilizados, por exemplo, para reunir indivíduos de mesma espécie.

Os ovos de um peixe são muito pequenos e podem ser também muito numerosos.
Na época de reprodução uma Truta, por exemplo, pode por até 5.600 ovos, um Bacalhau pode por mais de 6.000 ovos e um peixe chamado Peixe-lua pode por ate 300.000.000 ovos.

A alimentação dos peixes é bem variada, alguns se alimentam de vegetação aquática, outros de minúsculos invertebrados, e outros se alimentam de materiais do fundo ou de outros animais, como pequenos mamíferos e também aves.

Uma espécie curiosa é o peixe Saltador-do-lodo, que é capaz de se locomover em terra. Essa característica lhe permite um tremendo sucesso na luta pela sobrevivência, já que ele tem acesso a locais que outros peixes não têm e assim pode se alimentar de pequenos invertebrados que ficam expostos em buracos durante a maré baixa.

Existem peixes que não possuem ossos e sim cartilagem, é o caso dos tubarões e as raias. Existem aqueles que trocam de cor se camuflando no ambiente para fugir dos predadores e os peixes elétricos, como o Poraquê, o Bagre africano e um peixe chamado Treme-treme que é capaz de produzir uma descarga de 200 volts podendo inclusive atordoar um homem.

Uma pergunta que é muito freqüente e bem interessante é se os peixes bebem água. Na verdade o peixe precisa de muita água entrando em sua boca para passar pelas brânquias e assim retirar o oxigênio e mandar para o sangue, mas, para sanar a dúvida, sim os peixes de água doce ingerem água junto com o alimento, enquanto os peixes de água salgada literalmente bebem água pura.

Os peixes sempre foram e continuam sendo muito importantes para o homem, primeiro porque desde os tempos remotos eles servem de alimento.
Segundo que hoje em dia são muitas as utilizações dos peixes, como por exemplo, a produção de óleo, tintas, inseticidas ou para recreação além de fazerem um controle importante de larvas de mosquitos.

Infelizmente fatores negativos como a pesca predatória e a poluição ambiental vem diminuindo muito o numero de indivíduos de algumas espécies de peixes, de crustáceos e até de mamíferos aquáticos de grande porte como as baleias.

Eu acho que é possível sim usufruir o meio ambiente com tudo o que ele nos oferece, mas tem que ser com sabedoria, precisamos lembrar que fazemos parte do meio, não que somos donos dele.

Senão, no futuro o homem poderá ter que lhe dar com as consequências das ações que pratica já há muito tempo, e elas podem ser muito desagradáveis.