segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Por que Cobra-papagaio?



A Cobra-papagaio, (Corallus caninus) também conhecida como Periquitambóia, é assim chamada porque além de possuir as cores verde e amarela em seu corpo, ela passa praticamente toda a vida enrolada nos galhos das árvores em meio às folhas, e em função desse hábito ela é pouco vista se comparada a outras cobras.

Ela habita as árvores de toda a bacia amazônica, e com essa vida arborícola sua alimentação é basicamente composta por aves e lagartos que por ventura cruzem seu caminho nas copas das arvores.

Ela não é considerada uma serpente grande, porque alcança somente dois metros de comprimento, mas, em compensação a musculatura de seu corpo é muito forte já que além de matar suas vítimas por constrição, ou seja, apertando e sufocando, ela pode sustentar seu próprio peso se segurando apenas pela calda enrolada em um galho.

A forma de reprodução desse réptil é ovípara, ou seja, ele bota ovos, de dez a dezoito em cada postura. Seus principais predadores são as águias, devido principalmente pelo lugar em que elas costumam ficar.

Uma característica muito fácil de notar nessa espécie devido a coloração clara de seu corpo é o formato de suas pupilas, que são verticais, característica essa de animais com hábito crepuscular noturno, ou seja, ela tem maior atividade ao escurecer.

Esta é considerada por muitos uma das mais belas espécies de serpentes e muito provavelmente se trata de mais um animal que está sentindo as alterações em seu habitat, devido ao desmatamento que infelizmente ainda ocorre em nossas áreas verdes.


Portanto, a conscientização das pessoas e também das autoridades sobre o desmatamento deve sempre estar aumentando, para que um dia este problema acabe, e tanto a cobra-papagaio como muitas outras espécies de animais que habitam nossas florestas possam viver tranquilamente onde por direito é a casa delas.   

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O aquecimento global


O aquecimento global é a ocorrência de um aumento da temperatura média da superfície da terra, e isso vem acontecendo desde o início das medições em 1880. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os pesquisadores.
As explicações para o fenômeno são: as causas naturais, e as causas antropogênicas, ou seja, provocadas pelo homem.

Grande parte da comunidade cientifica acredita que o aquecimento observado se deve ao aumento da concentração de poluentes na atmosfera, causando um aumento do efeito estufa.
Veja, a terra recebe radiação emitida pelo sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor.
Os gases responsáveis pelo efeito estufa são: vapor de agua, dióxido de carbono, ozônio e CFC´s, que absorvem alguma da radiação infravermelha emitida pela superfície da terra e radiam por sua vez alguma energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do sol, e sem esse aquecimento a vida como a conhecemos não poderia existir.

Mas o problema é que os poluentes lançados na atmosfera pelas ações do homem, como a queima de combustíveis fósseis, por exemplo, aumentam esse efeito de radiação, sendo, portanto responsáveis pelo aumento da temperatura média superficial global.
Havia e ainda há muito debate sobre essas questões, alguns pesquisadores dizem que esse é um acontecimento comum, que faz parte de um ciclo que o planeta possui e dão como exemplo as eras glaciais. Porém, já é de comum acordo que mesmo que seja cíclico, o homem vem acelerando esse processo.

O ano de 2014, por exemplo, bateu recordes no registro de altas temperaturas.
Em reuniões da ONU entre os principais chefes de estado, muitos acordos já foram feitos para tentar colocar um limite na interferência do homem no clima. As mais conhecidas são, a RIO 92 e o Protocolo de Kyoto.
 Ainda neste ano será realizada a COP 21, em Paris, mais uma reunião da ONU para se tratar das questões relacionadas ao meio ambiente e também traçar novas metas que entrarão em vigor a partir de 2020.

Algumas curiosidades sobre o aquecimento global:

·     Até o final deste século o aumento da temperatura global deve ficar entre 2 e 4,5°C.
·     Todos os anos uma área de aproximadamente 2000 quilômetros quadrados se transforma    em deserto devido à falta de chuvas.
·       750 bilhões de toneladas de CO2 existem na atmosfera hoje.
·    O aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente estão fazendo com que a seleção natural ocorra num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado há 100 anos.
·    De 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas segundo estudos.
·     O nível do mar está aumentando devido ao derretimento das geleiras, isso pode fazer com que no futuro algumas ilhas fiquem debaixo d’água.

No último dia 27 de setembro, na abertura da reunião da ONU nos Estados Unidos, a presidente do Brasil anunciou metas ambiciosas, entre elas a de reduzir em 43% as emissões de gases estufa no país e zerar o desmatamento ilegal até o ano de 2030.

Minha opinião é que são metas exemplares, mas mais uma vez estão por enquanto só no papel, gostaria de ver isso na prática acontecendo já há muito tempo. O desmatamento, por exemplo, é uma vergonha, pois a Amazônia que é uma das maiores riquezas deste país e do mundo ainda sofre com o desmatamento. Enfim, mais 15 anos de prazo para tudo isso acabar considero tempo demais, é só pensar no que da para desmatar nesse período, esse tipo de dano ao ambiente além de outros, já deveriam ter acabado.


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A taxidermia


O nome taxidermia pode soar um tanto desconhecido para algumas pessoas, mas com certeza se torna mais familiar com os nomes de empalhar ou embalsamar.
Esse tipo de trabalho é realizado no Brasil a mais de 100 anos e hoje é considerado muito importante, principalmente na área da educação ambiental.

No início eram utilizadas técnicas diferentes das de hoje como, por exemplo, a utilização da argila, depois de algum tempo começaram a ser utilizados a palha e o gesso, e mais recentemente o algodão, o isopor e as resinas.

Existe uma grande diferença entre as técnicas de empalhar e embalsamar. Na taxidermia o empalhamento é feito apenas com a pele, bicos e chifres e geralmente são feitas em animais inteiros utilizando enchimentos como algodão e resinas além de arames fazendo o papel dos ossos.

Já no embalsamamento, além da pele são conservados os músculos, tendões e os ossos do animal, isso através de produtos químicos que conservam essas peças bloqueando sua decomposição.

Hoje as principais utilizações da taxidermia em animais são basicamente para a pesquisa científica e a educação, visto que através dessas peças é possível que uma pessoa tenha contato com alguns animais ou partes deles, podendo assim conhecer mais detalhadamente o animal. Além disso, elas podem ser muito uteis nos trabalhos de conscientização de preservação das espécies sendo também muito encontradas em museus e zoológicos e em algumas escolas, fazendo com que esse trabalho tenha mais valor a cada dia que passa.

Algumas pessoas pedem que taxidermizem seus animais de estimação depois de mortos, isso para continuar tendo a companhia do animalzinho que para eles fazia parte da família.

Durante o período em que trabalhei no zoológico de São Paulo e também na escola de ecologia de São Caetano do Sul, pude observar algumas das técnicas utilizadas e também os resultados desse tipo de trabalho.
Posso garantir que não é um trabalho fácil e também para qualquer um, pois é preciso ter muito estudo, como conhecimentos de biologia, anatomia, ecologia e química, além de muita habilidade e em alguns casos estomago forte.


Por tudo isso parabéns aos profissionais taxidermistas. 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O lobo não é mau!



Olhando a foto, o lobo europeu, (Canis lupus), parece com um cão comum, mas na verdade ele é considerado pela ciência o ancestral dos cães.
Folcloricamente os lobos têm fama de serem maus e cruéis, mas, este animal é muito sociável, cooperativo e também muito inteligente.

Sua distribuição é extensa, pois ele tem uma grande capacidade de adaptação em vários ambientes, desde um bosque até desertos e zonas polares do ártico.
A Rússia é que atualmente tem o maior número de lobos do mundo, mas ele é até hoje muito perseguido pelo homem devido ao prejuízo que causa a economia pastoril de algumas regiões.

As semelhanças entre esse lobo e os cães comuns são superficiais, pois, os lobos são mais fortes, tem os pelos mais densos e os sentidos são mais aguçados, tudo isso para obterem sucesso na hora da caça.
O Lobo europeu vive em média 25 anos e se alimenta de pequenos e grandes mamíferos, aves, anfíbios e alguns frutos, os machos pesam entre 40 e 70 kg e as fêmeas entre 35 e 45 kg.

O uivo do lobo tem como função reunir os componentes do grupo que se dispersaram após a caça e também serve para expressar sentimentos.
Eles formam alcatéias de até 50 indivíduos, nas quais impera uma hierarquia rígida onde cada um tem uma função determinada.

Quando um lobo fica doente ou velho, imediatamente o indivíduo inferior o desafia para uma luta, para tentar ocupar um posto superior no bando, isso se chama hierarquização dinâmica, e garante a prosperidade do grupo.
A mobilidade dos lobos em seu território é grande, pois em uma única noite eles podem percorrer até 60 km.

A gestação dura de 60 a 63 dias nascendo após esse período de 3 a 9 filhotes, que permanecem em um buraco pouco profundo no chão, cavado pelos pais ou já existente na natureza, a maturidade dos machos ocorre aos três anos e nas fêmeas aos dois anos.


Como podemos observar essa espécie animal não faz parte da fauna brasileira, portanto, é considerada uma espécie exótica, mas para aqueles que querem conhecer um pouco mais de perto o lobo europeu, hoje ele pode ser facilmente encontrado em exposição na maioria dos zoológicos de grande porte do Brasil.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A dura batalha do leão!



Os leões já há muito tempo vem travando uma dura batalha com os homens, e infelizmente parece que estão perdendo.
Essa luta é por espaço, tanto que hoje em dia a maior ameaça aos leões é justamente a perda do seu habitat, que vem dando lugar á agricultura. Onde antes havia presas em abundância, o leão encontra hoje áreas cercadas para o cultivo.

Nos últimos 20 anos o número de leões caiu dramaticamente, de cerca de 80 mil para algo entre 30 mil. Em toda a África os leões desapareceram em cerca de 80 por cento da área que antes ocupavam.
O conflito entre os seres humanos e os leões é um problema muito sério em algumas regiões, na Tanzânia e em Moçambique há muitos casos de pessoas atacadas por esses predadores, mas vale lembrar que nós é que estamos interferindo no habitat deles.

Uma das maiores organizações de preservação da fauna no mundo, a (I.U.C.N.), União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais lançou já há alguns anos um alerta para o risco de extinção dos leões em boa parte da África. De acordo com a entidade, o número de leões no oeste e na região central da África está em queda acelerada e a espécie segue vulnerável, ou seja, rumo ao desaparecimento.

A (I.U.C.N.) diz que, nessas regiões, mesmo as maiores populações não ultrapassam 200 felinos. Em média, os grupos têm apenas 50 membros, e que para evitar a reprodução de leões dentro da própria família, o que se chama consanguinidade, seria desejável que cada alcatéia fosse composta por no mínimo 500 animais. A consanguinidade pode ocasionar danos genéticos e comprometer seriamente a perpetuação da espécie.

 

Curiosidades


Um filhote de leão permanece com os olhos fechados desde o nascimento até pelo menos o 15o dia de vida, e a juba começa a despontar aos 18 meses.
O leão macho, que é facilmente reconhecido pela sua juba, pode pesar até 250 kg. As fêmeas são menores, pesando em média 180 kg.

 Um macho adulto chega a medir 3,10m da ponta do focinho á ponta da cauda e pode atingir 1,10m de altura e enquanto ele mantém a segurança do território a fêmea caça para sustentar o grupo.
Os leões são exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas sabe-se que hoje comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilos.

Como todos os felinos eles tem excelente aceleração, mas pouco vigor físico, por isso, usam táticas de emboscada e agem em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a apenas 30 metros de distancia da presa, mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar. São dos maiores felinos vivos, menores apenas que os tigres.
Infelizmente em alguns países africanos a caça aos leões, em particular para safáris turísticos, é legalizada.


Os leões no Brasil


Desde 2005 e depois de muitas reivindicações, o estado de São Paulo proibiu que circos com animais se instalassem nas cidades. Logo depois outros estados também proibiram, como Goiás e Minas Gerais, mas ainda não alcançamos a totalidade dos estados com tal proibição.
A maioria deles possuíam leões dentre outros animais, que além de poderem causar acidentes fatais, não tinham os cuidados mínimos necessários para uma sobrevivência digna.

Quanto aos leões em zoológicos pelo país, o que eu pude constatar pessoalmente durante o período em que em um deles trabalhei, é que se por um lado eles estão em cativeiro, por outro lado estão sendo tratados por profissionais, como biólogos veterinários e nutricionistas. Hoje também existe uma maior preocupação para que se reproduzam alguns aspectos da vida selvagem, como, por exemplo, esconder o alimento para que o animal procure, treinando assim a caça e também servindo como exercício físico.
Esses animais em cativeiro podem também ser objetos de estudos, e assim propiciarem benefícios que podem ser utilizados para toda a espécie.

Creio que é motivo de surpresa para muitos saber que o leão é um animal com algum risco de extinção na natureza, mas infelizmente enquanto os homens com poder não tomarem decisões que beneficiem a convivência entre os animais selvagens e os homens, receio que talvez um dia seja tarde demais, e ai sim, só poderemos ver  certos animais pelos documentários da televisão ou em zoológicos.
 "Vida longa ao “Rei da Selva!”.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Os Insetos



Os insetos são dos animais terrestres os mais bem sucedidos, isso ocorre devido principalmente a sua capacidade de voar, o que lhe da uma vantagem grande na hora de procurar alimento ou fugir de um predador.

Existem atualmente mais de 900.000 espécies de insetos no nosso planeta, e a ciência que os estuda chama-se entomologia.

 Os insetos possuem em seu corpo um revestimento de quitina que os protege da perda de água, isso permite que eles sejam encontrados nos mais variados ambientes.
Como é a parte externa a mais resistente do corpo deles, essa estrutura que os reveste é chamada de exoesqueleto.

Eles se alimentam basicamente de partes de plantas, como folhas, caule e frutos, mas existem também aqueles que se alimentam de animais em decomposição e alguns que são parasitas, portanto vivendo à custa de seus hospedeiros.

Os insetos são muito importantes principalmente para a polinização das flores, tanto que qualquer desequilíbrio em uma determinada espécie de inseto pode acarretar na extinção de uma espécie de planta.

A abelha, por exemplo, é considerado um inseto social, pois vive socialmente em colônias e cada uma com sua função, importante para a sobrevivência da colônia.
A abelha rainha e o zangão têm somente a função de reprodução, a rainha pode botar até um milhão de ovos num período de três á cinco meses, que é o seu tempo de vida. Já as operarias tem a função de construir a colméia e fazer a manutenção, elas são muito fortes podendo puxar até 20 vezes o seu peso.

Alguns insetos podem emitir sons, como as cigarras, alguns besouros e mosquitos, isso pode acontecer principalmente em função da época de reprodução ou da maneira de voar desses animais.

Observamos mais insetos no período quente do ano, isso ocorre porque a maioria deles hiberna no inverno devido à diminuição de seu metabolismo e também porque muitos nascem no inicio do verão.

Aquela mosca bem pequena que vive circundando as frutas de nossas cozinhas e é comum de ser vista é chamada de “Drosóphila”, ela é guiada pelos órgãos olfativos que possui até uma fruta passada, frutas essas que contém fermentos que irão servir de alimento para essa mosca.

Uma dúvida muito comum é saber se um animal que está sendo observado é um inseto ou um aracnídeo, para saber a resposta basta observar o número de patas, nos insetos são seis, já se o animal apresentar oito patas não se trata de um inseto e sim de um aracnídeo.

Uma espécie de inseto que em geral é muito admirado é a borboleta (foto), elas podem ser encontradas em tamanhos que variam de 3 a 250 mm, possuem quatro asas que batem de 4 a 20 vezes por segundo enquanto que os mosquitos podem bater as asas até 1.000 vezes por segundo.
As asas das borboletas possuem um revestimento de escamas microscópicas que com a incidência da luz lhes dão um aspecto de muito brilho, cor e consequentemente muita beleza.

Percebam que é bem difícil alguém ver e querer matar uma borboleta, provavelmente devido a sua beleza. Mas parece normal matar outros insetos simplesmente porque os consideramos feios ou asquerosos.

Será que não deveríamos pensar nas formas de vida como um todo, e não considerarmos a beleza de um animal como algo importante e sim seu papel para o equilíbrio da natureza?

segunda-feira, 4 de maio de 2015

As 1001 utilidades dos Fungos !


Os fungos são popularmente conhecidos como bolores, mofos, levedos, orelhas-de-pau e cogumelos de chapéu e são muitas as espécies conhecidas pelo homem. Existem os saprófagos, que se alimentam decompondo organismos, os parasitas, que se alimentam de organismos vivos, os mutualísticos, que se associam com outro organismo e os dois se beneficiam, e por fim os predadores, que em alguns casos capturam pequenos animais para se alimentar.

Todos os tipos de fungos liberam enzimas digestivas em suas vitimas, estas enzimas destroem as moléculas simples que posteriormente serão absorvidas pelo fungo na forma de solução aquosa.

O tipo de fungo parasita pode provocar doenças em plantas e em animais, incluindo o homem. A micose, por exemplo, é provocada por um tipo de fungo.
Algumas espécies realizam a fermentação e por isso são muito utilizadas do processo de fabricação de bebidas alcoólicas muito conhecidas, como a cerveja e o vinho, além disso, também são utilizadas na preparação de pães.

O champignon, (Agaricus Brunnescens), é utilizado diretamente para o consumo e por isso é o fungo mais cultivado no mundo.
Existem alguns que são venenosos para o homem, podendo causar até a morte. Estes quando ingeridos causam alucinações e provocam sérios danos ao cérebro. A droga LSD, por exemplo, é sintetizado por uma espécie de fungo.

Mas os fungos também podem trazer muitos benefícios para o ser humano, além dos já citados alimentos e bebidas, eles são utilizados para a produção de antibióticos e outros remédios, como a penicilina, que é o antibiótico mais difundido no mundo.

Ainda existem aqueles remédios à base de fungos que prometem emagrecimento rápido. Portanto, diante das tantas serventias dos fungos aqui descritas, podemos constatar não apenas que eles desempenham uma função muito importante na natureza, mas que também tem muito valor econômico para o homem.


Enfim, devemos sempre dar atenção e cuidar cada vez mais da natureza, pois benefícios muito grandes como, novos remédios ou até novos tipos de alimentos podem estar escondidos em meio à vegetação bem debaixo do nosso nariz.

Chifre e Corno. Qual é a diferença?


Parece que são a mesma coisa, mas essas estruturas que aparecem em alguns animais são totalmente diferentes, veja o porquê: O chifre nasce nos animais geralmente perto da época da reprodução, é constituído de material ósseo e não possui ligação com o crânio. Por esse motivo é que a cada ano os chifres caem e dão lugar a outros maiores e mais bonitos já que quando novos eles tem um aspecto aveludado. Exemplos de animais que possuem chifres são: Veados, Alces e Cervos, ou seja, antílopes em geral.

Já o corno é constituído basicamente do mesmo material presente em nossas unhas, a queratina, e acompanha o animal por toda sua vida, porque diferente do chifre o corno possui ligação com o crânio. Se por um acaso um animal perder o corno, por exemplo, em uma briga, ele pode vir a morrer já que essa estrutura possui vários vasos sanguíneos. Exemplos de animais que possuem corno são: Touro, Boi e a Girafa.

Visto essa ultima informação, a colocação “chifre de boi” está incorreta.

Podemos observar que independente de possuir chifre ou corno, alguma utilidade para o animal eles terão, podem impressionar os parceiros ou serem usados na defesa de seu território, nada na natureza é por acaso.
Mas infelizmente ainda existem pessoas ou culturas inteiras que arrancam os chifres ou cornos de animais, ou no caso dos elefantes o marfim, alegando que o pó dessas estruturas tem poderes afrodisíacos ou apenas para servir de troféu na parede da sala.

E o que dizer dos mais de 1200 rinocerontes mortos só no último ano na África do Sul, apenas para cortarem o corno e contrabandear para a Ásia onde dizem que é bom para virilidade?

Infelizmente a ignorância na humanidade é grande, mas quem sabe um dia o homem aprenda com os erros que comete contra a natureza, tomara que não seja tarde para os animais.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Os simpáticos pinguins


No período em que trabalhei no zoológico de São Paulo, tive a oportunidade de interagir com algumas espécies de animais que poderíamos dizer que são simpáticas. O pinguim foi um caso desses, “observe a pose de um deles para foto”. rsrs. Eu fazia uma apresentação didática de dentro do recinto e os alimentava ao mesmo tempo, é o tipo de coisa que vou lembrar para sempre sabe, por isso esse é um dos textos que eu ansiava postar por aqui, espero que gostem.

A presença de penas, bico e o fato de botarem ovos dão aos pinguins no mundo animal a classificação de aves, o que está correto, mas elas não voam como a maioria das aves, elas nadam, e por sinal muito bem.

O corpo do pinguim é hidrodinâmico, ou seja, ele é preparado para o nado. As asas do pinguim funcionam como remos e seu corpo tem o formato de torpedo o que faz com que eles alcancem grandes velocidades na água.

A espécie de pinguim mais conhecida é o Imperador, aquele que vive na região polar do planeta e tem detalhes em cor amarela no corpo, mas o pinguim da foto acima é da espécie Pinguim de Magalhães (Spheniscus magellanicus), ele vive na região de Magalhães formada por varias ilhas e que ficam entre o Chile e a Argentina.

Esses animais podem ser encontrados também em nosso litoral, isso porque eles fazem longas viagens para se alimentar e acabam se perdendo em alto mar, onde muitos acabam morrendo devido a debilitações causadas por essas viagens.
O pingüim de Magalhães vive em média 25 anos e pode pesar até quatro quilos e meio, ele se alimenta de peixes e mariscos encontrados no oceano.

Mas será que as penas dos pinguins não molham? Na verdade não. E isso ocorre devido a um óleo que o pinguim produz em uma glândula próxima à cauda e que espalha com o bico pelas penas, deixando-as impermeáveis.

Esse animal é extremamente fiel a seu parceiro, tanto que um casal formado dura até um dos dois morrer, além disso, quem choca os ovos dessa ave não são as fêmeas e sim os machos.

Os predadores naturais dos pinguins são os leões marinhos e algumas baleias, mas o homem não deixa de ser perigoso para eles, já que alguns ainda podem morrer por motivos causados pelo homem como derramamento de óleo ou por ficarem presos em redes de pesca ou ainda devido ao lixo que jogamos no mar.

Por isso, fica o alerta para o lixo que deixamos avançar para o oceano, levado pelas galerias com as águas das chuvas ou pelo lixo deixado nas areias das praias.

Ele pode afetar qualquer animal que vive no oceano, não só as tartarugas marinhas que são o exemplo mais utilizado, mas também as muitas espécies de peixes, crustáceos, invertebrados e é claro, os simpáticos Pinguins de Magalhães.

terça-feira, 7 de abril de 2015

O perigoso hipopótamo


Responda a seguinte pergunta: Com qual animal africano ocorrem mais acidentes envolvendo o homem?
Provavelmente você pensou no leão ou no elefante, mas, saiba que o maior causador de acidentes com o homem na África é o hipopótamo (Hippopótamus amphibius) (foto).

Isso acontece por que ele fica praticamente o dia todo submerso nos lagos só com seus pequenos olhos para fora, e os nadadores que freqüentam esses locais para se divertir nem notam a presença de um animal tão grande como esse.

Quando essas pessoas chegam muito próximas, o instinto territorialista do hipopótamo vem à tona, aí então ele os ataca, machucando muito e às vezes até matando devido aos grandes dentes que possui.

O peso de um hipopótamo pode variar de 3.500 a 4000 quilos, ele é herbívoro e suas patas possuem uma espécie de almofada na parte inferior que irá pelo menos em parte amenizar o peso que elas têm que suportar.

A média de vida de um hipopótamo é de 45 anos e a gestação é bem longa podendo durar de 227 a 240 dias. Geralmente, nasce apenas um filhote por parto, mas, no Zoológico de São Paulo, uma fêmea chamada Tetéia há anos atrás deu a luz a filhotes gêmeos, nasceram dois filhotes e esse é um caso extremamente raro de acontecer.

A pele dos hipopótamos é nua, ou seja, desprovida de pelos que possam protegê-los do sol escaldante da África, esse é o motivo pelo qual ele passa a maior parte do dia na água e só após o pôr-do-sol é que tem uma atividade maior.

Uma curiosidade sobre esse animal é que ele pode ficar em baixo d´água sem respirar por até 30 minutos, durante esse tempo ele é capaz até de dormir só emergindo para poder pegar mais oxigênio.


Apesar de o hipopótamo causar acidentes onde vive, felizmente, não é sacrificado por isso. Tomara que um dia todos os seres humanos saibam viver em harmonia e respeitar os animais, principalmente o espaço deles, pois devemos saber que o planeta em que vivemos não é só nosso.  

sexta-feira, 6 de março de 2015

Desmitificando as cobras!


São muitas as pessoas que tem um medo terrível de cobras, mas é um medo em certo ponto exagerado, pois, esses animais geralmente só atacam quando se sentem ameaçados ou então para poder se alimentar.

Dependendo do tamanho e da espécie, uma cobra pode se alimentar de pequenos roedores, mamíferos de porte grande como uma capivara, de aves, peixes e algumas espécies se alimentam de anfíbios.

Quanto a sua reprodução, as cobras podem ser vivíparas ou ovíparas, as primeiras têm seus filhotes já formados nascendo diretamente expostos ao meio externo, enquanto as ovíparas botam os ovos que com o tempo irão formar e posteriormente eclodir os filhotes.

Algumas serpentes possuem veneno e o dente inoculador de veneno, chamadas assim de peçonhentas, as mais conhecidas são: A Cascavel, a Jararaca e a Coral entre outras. Já as que não possuem veneno são chamadas de não peçonhentas, onde as mais conhecidas são: A Jiboia, a Sucuri também conhecida por “Anaconda” e as Pítons, além de outras.

A Sucuri é uma espécie brasileira e a segunda maior cobra do mundo, podendo chegar a 9 metros de comprimento. Em primeiro lugar está a Píton reticulada, uma cobra asiática que pode chegar a 10 metros de comprimento.

As cobras são de enorme importância para a cadeia alimentar, controlando a população de roedores e por servirem de alimento para algumas aves de rapina como as águias e alguns gaviões.

Os répteis em geral, costumam ficar grande parte do dia sem se movimentar, isso porque eles dependem da temperatura externa para controlar a temperatura interna do corpo, portanto o réptil não tem sangue frio como dizem, ele tem aproximadamente a temperatura que está no ambiente naquele momento.

Hoje em dia muitas pessoas têm cobras como animal de estimação, mas é bom lembrar que não é tão fácil como parece criar uma cobra, elas comem ratos vivos e não bife como já e perguntaram, elas não interagem e também é necessário um cuidado muito grande com o espaço, que deve ser adequado, o manejo e temperatura que são muito importantes para a saúde do animal.

Importante lembrar que, animais silvestres sem documentação são proibidos, e infelizmente alguns pensam que qualquer problema basta simplesmente se livrar dela no meio do mato, ocorre que se a espécie não for característica da região, sendo solta poderá causar um desequilíbrio á população de cobras local.

Historias que costumam ser contadas de serpentes que atacam e engolem uma pessoa devem ser vistas com cautela, muito do que se vê hoje na internet pode ser montagem, além do que somente fotos são publicadas nesses casos e não um vídeo do fato ocorrendo. Pessoalmente, apesar da dificuldade que representaria a passagem do ombro de uma pessoa na boca de uma cobra, acredito ser possível sim que isso ocorra, visto que a natureza sempre nos surpreende.

Os repteis costumam ser bastante descriminados pelo homem, mas, é bom lembrar que eles habitam o planeta muito antes de nós, eles têm seus hábitos e características próprias, cada um com o seu papel na natureza.


O que ocorre em geral é que se teme o que não se conhece, portanto, minha intenção com esta matéria é que as pessoas possam aprender mais e com isso passem a respeitar mais as cobras, para que um dia haja novamente um equilíbrio entre os seres que habitam o planeta.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A esperta anta!


A anta (Tapirus terrestris) é um animal brasileiro e que apesar de muitas vezes ser associado à falta de inteligência é considerado um dos mamíferos mais inteligentes que existem.

Um exemplo da inteligência da anta está em sua automedicação, ou seja, de acordo com a enfermidade em que este animal se encontra, ele sabe exatamente que tipo de planta deve ser ingerida para resolver o problema, podendo ser desde um mal estar ou uma grave infecção.

A anta se alimenta de vegetais e também de algumas frutas, sendo assim ela é uma ótima dispersora de sementes.

Esse animal vive cerca de 30 anos e pode pesar até 200 quilos. Mede em média 1 m de altura e 2 m de comprimento e pode ser encontrado nas regiões do Rio grande do sul, Paraguai, chegando até o nordeste da Colômbia.

Quanto aos filhotes, nasce um por gestação após 13 meses e sempre com listas brancas em seu corpo, isso para facilitar na camuflagem, mas essas listas vão desaparecendo a medida o animal cresce.

 A anta é também um animal extremamente forte, podendo quebrar galhos e arbustos, abrindo assim uma trilha em meio á mata. Outro sinal de inteligência é que ela sempre utiliza o mesmo caminho em meio à vegetação, nunca desviando.

Ela também é acostumada a se banhar na lama, isso porque sua pele é muito sensível e assim ela forma uma camada protetora do sol.

 É muito importante o papel da anta na cadeia alimentar, isso porque o predador natural da anta é ninguém mais que a onça pintada, um animal extremamente ameaçado de extinção.

Informações como estas são de pouca importância para algumas pessoas, mas, somente conhecendo o papel importante de cada animal na natureza é que podemos dar mais valor e conscientizar cada vez mais pessoas sobre a importância de preserva-los.  
 Ah... E se por um acaso pensar em chamar alguém de anta, lembre-se, isso é um elogio!!! rs

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PTERIDÓFITA. Você tem uma?



O nome pode soar meio estranho, mas saiba que se você tem uma samambaia em sua casa, então você tem uma pteridófita.

A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. Observe que as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno. 

Durante muito tempo em nosso planeta só existiram plantas que viviam nos oceanos, as pteridófitas foram as primeiras que conseguiram conquistar definitivamente o ambiente terrestre, e para viver em terra essas plantas tiveram que sofrer algumas modificações.

Elas desenvolveram estruturas que lhes permitiam viver nesse ambiente, tais como uma espécie de pele que a protegia de perder água e uma raiz, que além de fixa-la também possibilitou a retirada de nutrientes e água do solo.

As então plantas terrestres desenvolveram também vasos condutores de seiva e por isso são chamadas de plantas vasculares que hoje são divididas em dois grupos: As criptógamas e as fanerógamas.

As criptógamas são plantas que não produzem flores e nem sementes, como as algas, os musgos e as samambaias. Já as fanerógamas são as que produzem flores e sementes, como os pinheiros, as roseiras e os coqueiros.

A reprodução delas é feita através de esporos liberados pelos soros, que são aqueles pontos de cor marrom que ficam nas folhas em determinadas épocas do ano e que quando liberados se disseminam pelo vento vindo posteriormente a germinar.

As samambaias são plantas ornamentais de folhas viçosas e por necessitarem apenas de alguma luminosidade e não da exposição direta ao sol elas podem se desenvolver em meios úmidos e sombreados. É por isso que hoje elas são cultivadas não apenas em jardins, mas também no interior de muitas residências.

Como podemos ver as plantas levaram milhares de anos para se adaptar e assim poder viver na porção continental do planeta. Portanto, continuamos torcendo para que os seres humanos não as exterminem, afinal de contas elas moram aqui neste planeta muito antes de nós sonharmos em existir.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O verdadeiro tesouro



Se alguém pedisse para que citássemos algo que seja considerado muito valioso, provavelmente o que viria a nossa cabeça seria algo como petróleo ou pedras preciosas como diamantes ou ouro. Mas será que esses exemplos são realmente o que há de mais valioso na terra?

Do ponto de vista da existência de vida, a resposta é não. Podemos viver sem petróleo ou pedras preciosas, mas não pode haver vida sem água.

Veja, em função da superfície do nosso planeta ser formada de ¾ de agua, temos a falsa impressão de que esse é um elemento aparentemente infinito. Mas está ficando cada vez mais escasso e valioso tanto que em alguns casos a água é o pivô de conflitos internacionais.

O homem além de desperdiçar em grande escala, polui de maneira grotesca já que despeja toneladas de esgoto sem tratamento todos os dias nos rios.
Um outro exemplo são os enormes derramamentos de óleo que ocorrem com frequência nos oceanos, causando às vezes danos irreversíveis a natureza.

A água que chega às residências necessita de um longo tratamento e grande parte dela não é utilizada para o consumo. Pense na quantidade de água que é comprada por dia embalada em garrafas e galões, para imaginar o quanto as pessoas confiam na qualidade da água que sai das torneiras das casas.

Veja agora o porquê é rara a água própria para consumo no planeta:
97% da toda a agua existente é salgada, 2% encontra-se congelada nos polos, portanto apenas os 1% está localizada nos rios, lagos e lençóis freáticos subterrâneos, e podem vir a servir para consumo.

O tema é propício para o atual momento, visto a crise hídrica que se abate principalmente sobre a região sudeste do país.
Essa crise é apenas um dos muitos episódios na vergonha que é o abastecimento de água e, portanto o saneamento básico no Brasil.

As campanhas que estão em andamento para que todos economizem água são válidas, pois reeducam a população no que diz respeito ao modo como a utilizamos. Mas especialistas afirmam que a atual crise nada tem a ver com a falta de chuvas, pois há países em que a chuva é rara e a reutilização e captação são feitas há muito tempo pelo Estado e de forma exemplar.


As regiões afetadas no nosso país atravessarão essa crise hídrica, porém o ideal é que a lição seja aprendida, tanto por nós quanto pelos nossos governantes, para que atitudes mais sábias sejam tomadas e assim saibamos dar mais valor a esse verdadeiro tesouro que é a água. 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Conhecendo um pouco mais sobre os peixes



O nome comum peixes vem do latim, “pisces”, e são varias as espécies que vivem nos mais variados ambientes do nosso planeta. Eles podem ser encontrados tanto em água doce, salgada, quente ou fria, dos mares do equador até os pólos, e desde a superfície até 9.000 m de profundidade.

Para um peixe se ajustar em diferentes profundidades ele possui um órgão chamado bexiga natatória, que irá atuar como órgão hidrostático.
Em alguns peixes a bexiga natatória pode ser utilizada para auxiliar na respiração e servir também para emitir sons que podem ser utilizados, por exemplo, para reunir indivíduos de mesma espécie.

Os ovos de um peixe são muito pequenos e podem ser também muito numerosos.
Na época de reprodução uma Truta, por exemplo, pode por até 5.600 ovos, um Bacalhau pode por mais de 6.000 ovos e um peixe chamado Peixe-lua pode por ate 300.000.000 ovos.

A alimentação dos peixes é bem variada, alguns se alimentam de vegetação aquática, outros de minúsculos invertebrados, e outros se alimentam de materiais do fundo ou de outros animais, como pequenos mamíferos e também aves.

Uma espécie curiosa é o peixe Saltador-do-lodo, que é capaz de se locomover em terra. Essa característica lhe permite um tremendo sucesso na luta pela sobrevivência, já que ele tem acesso a locais que outros peixes não têm e assim pode se alimentar de pequenos invertebrados que ficam expostos em buracos durante a maré baixa.

Existem peixes que não possuem ossos e sim cartilagem, é o caso dos tubarões e as raias. Existem aqueles que trocam de cor se camuflando no ambiente para fugir dos predadores e os peixes elétricos, como o Poraquê, o Bagre africano e um peixe chamado Treme-treme que é capaz de produzir uma descarga de 200 volts podendo inclusive atordoar um homem.

Uma pergunta que é muito freqüente e bem interessante é se os peixes bebem água. Na verdade o peixe precisa de muita água entrando em sua boca para passar pelas brânquias e assim retirar o oxigênio e mandar para o sangue, mas, para sanar a dúvida, sim os peixes de água doce ingerem água junto com o alimento, enquanto os peixes de água salgada literalmente bebem água pura.

Os peixes sempre foram e continuam sendo muito importantes para o homem, primeiro porque desde os tempos remotos eles servem de alimento.
Segundo que hoje em dia são muitas as utilizações dos peixes, como por exemplo, a produção de óleo, tintas, inseticidas ou para recreação além de fazerem um controle importante de larvas de mosquitos.

Infelizmente fatores negativos como a pesca predatória e a poluição ambiental vem diminuindo muito o numero de indivíduos de algumas espécies de peixes, de crustáceos e até de mamíferos aquáticos de grande porte como as baleias.

Eu acho que é possível sim usufruir o meio ambiente com tudo o que ele nos oferece, mas tem que ser com sabedoria, precisamos lembrar que fazemos parte do meio, não que somos donos dele.

Senão, no futuro o homem poderá ter que lhe dar com as consequências das ações que pratica já há muito tempo, e elas podem ser muito desagradáveis.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O sempre imponente Bem-te-vi






Devido ao seu canto característico e a sua distribuição que se dá em todo o país,
 o bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) é uma das aves mais conhecidas do Brasil.

Outras duas características são bem notáveis nessa ave, como a barriga amarela e uma faixa branca na lateral de sua cabeça.

Ele já habitava todo o Brasil antes mesmo do surgimento das grandes cidades, e graças a enorme variedade possível em sua alimentação ele conseguiu se adaptar e hoje vive também nas nossas selvas de pedra.

Sua dieta é onívora, portanto, o que estiver disponível na ocasião ele come, desde pequenos peixes, sementes, insetos e também anfíbios.

Essa ave é uma espécie sociável, pois costuma viver em pequenos grupos, é uma das primeiras a vocalizar ao amanhecer, seu tamanho gira em torno dos 25 centímetros e o peso nos 60 gramas.

A fêmea do bem-te-vi bota geralmente quatro ovos, eles têm um formato meio alongado e os ninhos são construídos em forquilhas nos galhos de árvores ou nas cavidades próximas aos transformadores nos postes.

Diferente do bem-te-vi, outras espécies que viviam onde hoje são as cidades infelizmente não conseguiram se adaptar e ou migraram ou morreram.

É por isso que é muito importante a preservação da vegetação que hoje existe nas cidades, além é claro da necessidade de ampliar ainda mais essas áreas.

Senão com o passar do tempo o bem-te-vi será uma das poucas aves que quem mora na cidade poderá observar, e ele terá mais opções de antenas de casas para lhe servir de poleiro do que galhos de árvores.